Congresso LIFE da ABRH-SP debate a participação das mulheres em Conselhos

Um dos grandes eventos anuais da ABRH-SP, o Congresso LIFE – Liderança Feminina em Movimento traz em sua 10ª edição o painel “Mulheres em Conselho: Fator estratégico e diferencial competitivo”. Marcado para o dia 17 de junho, a partir das 8h, no Teatro CIEE, em São Paulo (SP), o LIFE vai reunir especialistas e profissionais de Recursos Humanos das principais corporações do Brasil. Este ano, o congresso terá como tema geral “Liderança feminina no centro da transformação social e econômica”.

O painel “Mulheres em Conselho: Fator estratégico e diferencial competitivo” tem a perspectiva de discutir a presença das mulheres em Conselhos, considerando o acesso, as barreiras, o ambiente e a receptividade às profissionais.

Para debater o tema, o LIFE traz Adriana Alves, diretora de Pessoas, Governança e Integridade do Pacto Global – Rede Brasil, Cibele Castro, ESG and People Committee External Member da Embraer, e Sandra Comodaro, administradora, conselheira, advogada e fundadora do Grupo Conselheiras, que reúne mais de 2 mil mulheres conselheiras. A moderação será feita por Jaime Almeida, vice-presidente de Diversidade e Inclusão da FESA Group, diretor de DEI da ABRH-SP e professor USP/ESALQ e Saint Paul Escola de Negócios.

“Neste painel, vamos discutir a governança com um olhar plural e preocupado com o futuro. É preciso destacar que equidade de gênero é fator de sucesso sustentável”, afirma Angela Miranda, conselheira ABRH-SP e coordenadora do Comitê de Conteúdo do LIFE. “Sob um olhar estratégico, precisamos entender como é possível garantir que a mulher chegue com protagonismo neste cenário de transformação em consonância com o Anexo ASG com as medidas propostas pela B3”, completa.

De acordo com Jaime Almeida, diretor de DEI da ABRH-SP, o LIFE tem a importante missão de ressaltar a potência das mulheres e abordar sobre os espaços que elas ocupam e outros que deveriam ocupar. “Nesse sentido, entendemos que há uma grande relevância em olharmos e debatermos sobre os espaços das mulheres nos Conselhos”, diz.

A ONU estima em 300 anos o prazo para que se alcance a equidade de gênero. No Brasil, país em que 51% da população é feminina, a representatividade das mulheres nos Conselhos oscila entre 15% e 21%. O crescimento, destaca Almeida, é notado desde 2010, porém em ritmo lento. “Recentemente, B3 e CVM publicaram guias resultantes de uma consulta pública que demandam das empresas listadas ao menos uma mulher no Conselho ou quadro de diretores. Na realidade, muitas organizações não têm sequer uma mulher em suas mesas de Conselhos. O ano limite de implementação dessas guias é 2025 e não podemos esperar 31 de dezembro para ver o que aconteceu. É preciso, sim, conduzir essa discussão desde já”, conclui.

Saiba mais sobre o LIFE: life.org.br

Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRH-SP (19, maio de 2025)