A 10ª edição do Congresso LIFE – Liderança Feminina em Movimento, um dos grandes eventos anuais da ABRH-SP, destaca em sua programação o painel “A interseccionalidade como fator de evolução”. Marcado para o dia 17 de junho, o LIFE organiza discussões a partir do tema condutor “Liderança feminina no centro da transformação social e econômica”. Com inscrições abertas para associados e não associados da ABRH-SP, o congresso vai reunir especialistas, lideranças e profissionais de Recursos Humanos das principais corporações do Brasil.
O painel “A interseccionalidade como fator de evolução” tem o propósito central de reconhecer e discutir a interseccionalidade entre mulheres, entendendo que nem todas vivem as mesmas experiências. O debate abre espaço também à realidade de mulheres brancas e ricas comparada aos desafios vividos por mulheres negras, periféricas, indígenas, trans, com deficiência ou outras identidades plurais.
Para debater o tema, o LIFE convida Weena Tikuna, ativista e influencer indígena, estilista, cantora e palestrante. Também confirmada, Ana Marques traz experiências como psicóloga PcD, escritora, palestrante, especialista em Diversidade em Multinacional e como diretora do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. O painel se completa com Marcia Bertolini, diretora de Gestão de Pessoas na Nestlé Brasil, e Sol Feliciano, gerente de RH na RCP Papéis, e participante de diversos conselhos e iniciativas de impacto, como Fundo Brasil de Direitos Humanos, Compir (Secretaria de Direitos Humanos de São Paulo), Coletivo Pretas do Pacto (Associação Pacto pela Equidade Racial), comitê de impacto da Alumni (Fundação Dom Cabral), além de ser embaixadora da Copai e da plataforma Jobcam. Também integra o conselho da Red Dogs, do instituto Fly Educação e colaborou no Comitê de Gênero do Startup20/G20.
“Falar sobre interseccionalidade é essencial para construirmos um futuro onde todas as mulheres realmente caibam. Mulheres negras, periféricas, indígenas, trans, com deficiência e tantas outras identidades plurais enfrentam camadas de opressão que não podem ser ignoradas nas decisões de poder”, afirma Sol Feliciano, que também é membro do Comitê de Conteúdo do Congresso LIFE. “Colocar essas vozes no centro é garantir justiça, representatividade e transformação real”, completa.
Como moderadora do debate, a ABRH-SP traz Gabriela Augusto, fundadora da Transcendemos Consultoria e membro do Comitê de Conteúdo do Congresso LIFE. Com um extenso currículo, que a qualifica como uma das influenciadoras em ESG/D&I mais relevantes do Brasil, é a primeira pessoa trans a ser reconhecida como Under 30 pela Forbes Brasil.
“A interseccionalidade não é um detalhe. É a lente que nos permite enxergar o todo. Quando ignoramos as múltiplas camadas que moldam a experiência de cada pessoa, corremos o risco de criar soluções que excluem justamente quem mais precisa ser incluído. Promover equidade exige coragem para ouvir, rever estruturas e agir a partir das margens”, destaca Gabriela Augusto.
A discussão do tema “A interseccionalidade como fator de evolução” avança ainda sobre políticas públicas, movimentos feministas e espaços de poder que não consideram as múltiplas camadas de opressão e falham em ser verdadeiramente inclusivos.
A partir dessa perspectiva, o painel convida à reflexão sobre como construir espaços de decisão mais justos, diversos e acolhedores, capazes de representar a complexidade e a riqueza das vivências femininas em suas mais diversas intersecções.
Saiba mais sobre o LIFE: life.org.br
Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRH-SP (26, maio de 2025)